Dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac) indicam que a condição pode acometer uma em cada quatro pessoas ao longo da vida e é responsável pela morte súbita de cerca de 300 mil brasileiros todos os anos. ">
De forma geral, o coração bate
mais lentamente durante o repouso e em ritmo mais acelerado em situações de
maior esforço ou emoção. Em algumas pessoas, entretanto, os batimentos
cardíacos podem sair do compasso.
Por definição, as arritmias cardíacas são alterações na geração ou na condução do estímulo elétrico do coração, modificando o ritmo dos batimentos cardíacos. Em seu estado normal, chamado de ritmo sinusal, o coração contrai ritmicamente, em consequência dos disparos elétricos feitos de forma regular.
“Quando não há essa regularidade, ocorre uma perturbação do ritmo cardíaco, conhecida como arritmia. Se for rápida e totalmente irregular, pode estar relacionada à fibrilação atrial”, destacou a entidade, ao citar o tipo mais comum da doença.
Tipos
As arritmias cardíacas, geralmente, se manifestam de três maneiras: quando o coração bate muito devagar (bradicardia), quando o coração bate rápido demais (taquicardia) ou quando o coração bate de forma irregular (fibrilação atrial, flutter atrial e extrassistoles ventriculares, entre outras condições).
A fibrilação atrial, tipo de arritmia sustentada mais frequente, tem maior incidência entre idosos e acontece quando os átrios (câmaras superiores do coração) tremem ou fibrilam desajustadamente, causando batimentos irregulares e, geralmente, rápidos. Além de poder causar insuficiência cardíaca, facilitam a formação de coágulos no interior dos átrios, que podem se desprender e causar acidentes vasculares cerebrais (AVCs).
Prevenção
Para prevenir arritmias cardíacas, assim como outras doenças do aparelho cardiovascular, a Sobrac recomenda a adoção de hábitos de vida saudáveis, incluindo:
- alimentação balanceada, rica em verduras, legumes, frutas e cereais;
- moderar e, se possível, evitar o consumo de bebidas alcoólicas e energéticos;
- cuidar da saúde emocional;
- evitar o sedentarismo por meio da prática regular de atividades físicas, desde que seja feita avaliação cardiológica do indivíduo antes de iniciar uma rotina de exercícios físicos mais intensos;
- consultar periodicamente um cardiologista.
Diagnóstico
Ainda de acordo com a entidade, o diagnóstico inicial da arritmia cardíaca pode ser feito por meio de uma simples medição do pulso. “Coloque os dedos indicador e médio na parte interna do pulso, sobre o local onde se sente a pulsação que corresponde aos batimentos cardíacos. Conte o número de impulsos por 15 segundos e multiplique o valor por quatro”.
O resultado alcançado pela medição é a frequência cardíaca, ou seja, o número de batimentos por minuto (BPM). Em condições normais, incluindo o repouso e atividades leves habituais, a frequência cardíaca deve variar entre 50 e 100 BPM. Acima de 100 BPM, o quadro é classificado como taquicardia e abaixo de 50 BPM, como bradicardia. Na fibrilação atrial, os impulsos são irregulares.
Fonte:
https://agenciabrasil.ebc.com.br/ -
imagerm: Designed by Freepik - https://br.freepik.com/
Voltar para listagem
Bem-vindos ao nosso espaço dedicado ao bem-estar, à vida saudável e à qualidade de vida. Aqui vamos aprender como é fácil viver de forma saudável, sem pensar como sacrifício, mas sim como uma nova forma de viver cuidando mais dos do nosso corpo e espírito.
1. COVID-19, O MOMENTO CERTO DE IR AO HOSPITAL
2. A importância de uma alimentação saudável e equilibrada
3. Saiba como podemos o fortalecer o nosso sistema imunológico
4. O perigo dos aditivos químicos nos alimentos industrializados
5. Cinco motivos para lembrar de tomar água
6. Brasileiros higienizam alimentos de forma inadequada na pandemia
7. E sua pressão, como está?
8. SAIBA COMO USAR E HIGIENIZAR AS SUAS MÁSCARAS DE TECIDO
9. Os riscos do uso indevido da Ritalina
10. Saúde mental: o que fazer em tempos de Novo Coronavírus?