O Dia Mundial da Obesidade foi criado pela Federação Mundial de Obesidade (WOF, do nome em inglês) com o objetivo de aumentar a conscientização sobre a doença, incentivar a mudança, melhorar as políticas de atendimento às pessoas com obesidade e compartilhar experiências.
A data comemorativa original era 11 de outubro mas, em 2020, ela foi mudada pela WOF para 4 de março.
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“Obesidade: Conhecimento, cuidado e respeito!” é o tema da campanha do Dia Mundial da Obesidade de 2022, lançada no dia 4 de março, Dia Mundial da Obesidade, pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) e a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM).
O foco da campanha é a ampliação do conhecimento sobre a obesidade, o caminho para redução do preconceito e melhora do cuidado das pessoas.
De acordo com o Ministério da Saúde, o excesso de peso acomete mais de 60% da população brasileira, sendo que cerca de 20% dos adultos já são obesos.
Um levantamento sobre obesidade e
gordofobia revelou que oito em cada dez pessoas com obesidade já sentiram algum
tipo de constrangimento devido ao excesso de peso. Mais da metade delas afirmou
ser vítima de discriminação pelo menos uma vez ao mês. Revelaram ainda que é no
ambiente familiar onde ocorrem mais episódios de constrangimento por causa do
peso (72%). Em segundo lugar, aparecem as lojas e o comércio em geral (65,5%),
seguidos por situações de discriminação no médico (60,4%) e no trabalho
(50,7%).
Pessoas com obesidade são
constantemente constrangidas e culpadas porque muitos não entendem
completamente a obesidade, que, como todas as doenças crônicas, tem causas
profundas e complexas provenientes de fatores dietéticos, de estilo de vida,
genéticos, psicológicos, socioculturais, econômicos e ambientais. Estas situações
pioram a obesidade, porque ao acharem que são culpadas por aquela condição, as
pessoas não buscam ajuda profissional.
Segundo o vice-presidente do Departamento de Obesidade da SBEM, Márcio Mancini, a discriminação e o estigma que cercam as pessoas com excesso de peso acabam sendo levados para os consultórios médicos. “Mulheres com obesidade fazem menos exames preventivos, como Papanicolau, mamografia. São menos examinadas”.
Ele também observa que a discriminação em casa ocorre, principalmente, quando a família possui um filho com excesso de peso e outro magrinho, que compartilham o mesmo ambiente, a mesma alimentação muitas vezes, “mas a genética de um é diferente do outro”.
Na campanha deste ano, a ABESO e a SBEM lançaram o e-book “Obesidade: Conhecimento, cuidado e respeito!” que traz importantes informações para diminuir o preconceito, entender as causas da obesidade e reforçar a relevância do tratamento adequado à população.
“É preciso ampliar o conhecimento sobre a obesidade, reconhecendo sua complexidade e oferecendo o cuidado adequado. Apenas desta maneira reduziremos o seu grande impacto na saúde”, afirmam os especialistas no e-book.
Saiba mais fazendo o download do e-book no link abaixo:
https://campanhaobesidade.abeso.org.br/e-book-obesidade.pdf
fonte: https://abeso.org.br/ https://saudebrasil.saude.gov.br/ https://www.endocrino.org.br/ https://agenciabrasil.ebc.com.br
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